O impacto do tipo de amostragem no controle de qualidade na lavra

Um dos grandes desafios enfrentados pela indústria mineral é a dificuldade em prover à usina de beneficiamento minérios que possuam as especificações de teores adequadas para seu bom desempenho. O conhecimento geológico das diferentes litologias que formam uma jazida é etapa fundamental para a garantia da qualidade esperada do minério, mas não é suficiente. Após o conhecimento dos diferentes domínios geológicos, que abrange uma série de atividades exploratórias e tem como produto final um modelo tridimensional de blocos, obtido com a utilização de técnicas geoestatísticas, outra atividade igualmente importante é a estimativa de teores, que atribui teores das variáveis de interesse a cada bloco através de técnicas de interpolação como a krigagem. Esse artigo contém a análise comparativa de estimativas dos teores obtidos por três diferentes tipos de amostragem para o controle de qualidade da lavra e apresenta os resultados de uma aplicação prática de estudo de caso na unidade litológica denominada Carbonatito Branco, na Mina de Cajati da Empresa Bunge Fertilizantes S/A, localizada a sudeste do Estado de São Paulo.

Agenor de Faria Junior
Mestrando em Eng. Mineral, EPUSP. E-mail: agenor.faria@bunge.com

Giorgio de Tomi Engenheiro de Minas,
Professor Associado, EPUSP. E-mail: gdetomi@usp.br

Lilia M. Sant’Agostino Geóloga,
Professora, Dra., IGC-USP. E-mail: agostino@usp.br

João Felipe Coimbra Leite Costa
Engenheiro de Minas, Professor, Dr., DEMIN, UFRGS. E-mail: jfelipe@ufrgs.br



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