Orientações sobre a escolha de fundações

Parâmetros para a escolha da fundação
São diversas as variáveis a serem consideradas para a escolha do tipo de fundação. Numa primeira etapa, é preciso analisar os critérios técnicos que condicionam a escolha por um tipo ou outro de fundação. Os principais item a serem considerados são:

Topografia da área
– dados sobre taludes e encostas no terreno, ou que possam atingir o terreno;
– necessidade de efetuar cortes e aterros
– dados sobre erosões, ocorrência de solos moles na superfície;
– presença de obstáculos, como aterros com lixo ou matacões.

Características do maciço de solo
– variabilidade das camadas e a profundidade de cada uma delas;
– existência de camadas resistentes ou adensáveis;
– compressibilidade e resistência do solos;
– a posição do nível d’água.

Dados da estrutura
a arquitetura, o tipo e o uso da estrutura, como por exemplo, se consiste em um edifício, torre ou ponte, se há subsolo e ainda as cargas atuantes.

Realizado esse estudo, descartamos as fundações que oferecem limitações de emprego para a obra em que se está realizando a análise. Teremos, ainda assim, uma gama de soluções que poderão ser adotadas.

Alguns projetistas de fundação elaboram projetos com diversas soluções, para que o construtor escolha o tipo mais adequado de acordo com o custo, disponibilidade financeira e o prazo desejado. Dessa forma, numa segunda etapa, consideram-se os seguintes fatores:

Dados sobre as construções vizinhas
– o tipo de estrutura e das fundações vizinhas;
– existência de subsolo;
– possíveis conseqüências de escavações e vibrações provocadas pela nova obra;•
– danos já existentes.

ABCP – Associação Brasileira do Cimento Portland.


Pressione a tecla CONTROL e rode o botão SCROLL do mouse para ampliar as imagens.



Clique aqui para acessar o documento em formato PDF.


5 comentários sobre “Orientações sobre a escolha de fundações

  1. Através da soldagem, determinando: a) O tipo de solo, incluindo suas características de resistência;
    b) deformabilidade;
    c) as cargas provenientes da superestrutura, que dependem da concepção estrutural adotada pelo engenheiro durante o dimensionamento; e as magnitudes máximas de recalques, deslocamentos e distorções que a estrutura pode sofrer na sua vida útil.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *