Relatórios de poços tubulares como subsídio para a representação de perfis geológicos

Relatórios de Poços Tubulares como Subsídio para a Representação de Perfis Geológicos de Espaços Urbanos

A urbanização brasileira ocorreu por meio de um rápido crescimento populacional e econômico, resultando em áreas adensadas por edificações, de forma não planejada e não ordenada, e de igual modo, com um inadequado avanço em relação às ocupações em fundos de vales ou próximas a cabeceiras de drenagem. O conhecimento das características geológicas, geotécnicas e geomorfológicas do terreno são indispensáveis na caracterização da superfície e subsuperfície, para avaliar a possibilidade da habitação de pessoas em setores que possuam sérias restrições à ocupação e que por isso necessitem de um planejamento que racionalize a expansão das obras urbanas. A cartografia geotécnica apresenta produtos que suprem essa necessidade dos planejadores, envolvendo metodologias de eficácia comprovada e que poupam recursos financeiros. Com isso, o objetivo do trabalho é demonstrar o benefício no uso dos relatórios de poços tubulares do Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS) na construção de perfis geológicos para o espaço urbano, tendo como área de estudo o município de Goiânia-GO. A metodologia do trabalho foi desenvolvida em ambiente laboratorial, com a utilização de materiais simples e de fácil aquisição (papel, réguas, calculadora) e de softwares SIG e de edição gráfica (Inkscape). O resultado obtido demonstra a configuração das camadas de solos (argilosos, siltosos, depósitos de sedimentos e formações superficiais) e a distribuição das rochas, em contato por falha de deslocamento, do Complexo Anápolis-Itauçu e do Grupo Araxá.

Amiel Araujo Soares Santos
Universidade Federal de Goiás, Goiânia (GO), Brasil, amielaraujo@discente.ufg.br.

Patrícia de Araújo Romão
Universidade Federal de Goiás, Goiânia (GO), Brasil, patricia_romao@ufg.br.

Ivanilton José de Oliveira
Universidade Federal de Goiás, Goiânia (GO), Brasil, oliveira@ufg.br.



 Clique aqui para efetuar o download do artigo em formato PDF.


Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *